Apesar da sua aversão ao risco, os investidores portugueses tenderam para extremos investindo tanto em Fundos de Capital Garantido como em Fundos de acções de Energias Renováveis e Alterações Climáticas, entre o início de Dezembro do ano passado e o final de Fevereiro de 2008, de acordo com uma análise dos dados da Lipper Feri efectuada pela Fidelity International.

Enquanto os investidores de toda a Europa, no seu conjunto, optaram pelo «refúgio» que os Fundos de Mercado Monetário representam, os holandeses, os portugueses e os suecos contrariaram esta tendência.

Durante o mesmo período, os investidores portugueses mostraram-se ousados, com 31 por cento e 22% das subscrições a serem canalizadas respectivamente para Fundos Garantidos e para Fundos de Acções de Energias Renováveis e Alterações Climáticas.

«Talvez numa tentativa de diversificarem as suas carteiras, deram igualmente preferência a vários tipos de fundos», adianta.

Contrariando a tendência geral nos países europeus, em Portugal , os fundos do mercado monetário foram os principais perdedores, com os resgates a atingirem os 26%.

Os investidores suecos, mostrando igualmente uma tendência contrária ao resto da Europa, foram os que tiveram maior apetência pelo risco, com 50% das subscrições a serem canalizadas para as acções dos quais 20% para os mercados emergentes. No entanto, o mercado monetário, as obrigações e os hedge funds lideraram as subscrições em Espanha, com 68% e 20% canalizados respectivamente para os fundos de mercado monetário e para os fundos de obrigações (14% para obrigações em euros e 6% para obrigações em moedas mundiais).