Ramires, pena aquele amarelo...

Grande exibição do benfiquista. Aproveitou a lesão de Felipe Melo e entrou no onze com grande fulgor. Defendeu, correu, jogou e até fez passes longos. Aos cinco minutos, por exemplo, isolou Fabiano, já na segunda assistiu Robinho para o terceiro golo. Viu um amarelo e falha a Holanda. Na pior altura, seguramente.

Kaká, impossível criticar

Começou o Mundial muito em baixo e foi fortemente criticado pela imprensa. No segundo jogo abriu o livro e lançou a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim. Falhou o jogo com Portugal, mas regressou agora no registo melhor: enorme assistência para o golo de Luís Fabiano, o golo que lançou o Brasil para a vitória.

Juan e Lúcio, defendem... e decidem

Grande exibição da dupla de centrais do Brasil. Estiveram praticamente intransponíveis a defender, sendo a principal razão (juntamente com Júlio César) para o nulo com que o o Chile saiu de campo. Só de fora da zona de finalização os chilenos criaram perigo. Juan ainda se tornou figura ao cabecear para o golo inaugural.

Luís Fabiano, quem o pára?

Aos cinco minutos desperdiçou um passe longo de Ramires que o isolou, mas vingou-se no segundo golo. Um golo que começa e acaba nele: de cabeça toca para Robinho no meio-campo e já na área recebe a assistência de Kaká, ultrapassa Bravo e marca fácil. Um golo marca Luís Fabiano, que cresce também no Mundial.

Robinho, um golo finalmente (ao guarda-redes preferido)

Estreou-se a marcar neste Mundial 2010, após uma bela assistência de Ramires. Ele que ainda não tinha experimentado a sensação de festejar na África do Sul. Aconteceu ao quarto jogo brasileiro e logo perante o guarda-redes preferido: Bravo sofreu o oitavo golo de Robinho em cinco jogos. Só Pelé fez igual frente ao Chile.

Cláudio Bravo, esquece isso

O chileno confimou que não tem sorte nenhuma com o Brasil. Já era antes do jogo desta noite o guarda-redes mais penalizado por golos canarinhos. Só à conta de Robinho eram sete, como se disse antes. Esta noite passaram a ser oito, em seis jogos. No total foram mais três. O melhor é esquecer: melhores noites virão.