Manuel Cajuda aborda o jogo desta sexta-feira, com o Marítimo, no Funchal, de forma totalmente desassombrada. Numa altura em que a fuga aos lugares da despromoção está ao rubro, o experiente técnica da U. Leiria recorre a factores que podem ter o seu peso nas alturas de maior sufoco:

«Mais importante do que ganhar é pontuar em todos os jogos. Por vezes, a ambição é má conselheira. Isto é uma guerra de pontos. As vitórias dão mais pontos, mas temos de ser coerentes e justos. Se tivessemos empatado com o Paços estávamos acima da linha de água. Isto é jornada a jornada.»

«Estamos a programar [esta partida] com o respeito devido pelo Marítimo e pelo que está a fazer neste campeonato, com a ambição natural de pontuar em todos os jogos, jogando para ganhar e para empatar. Tenho de ser realista. Prefiro empatar a perder. Incomoda muita gente aparecer alguém realista», acrescentou.

Os insulares serão a terceira ex-equipa que Cajuda enfrenta esta época. Ao Sp. Braga e ao V. Guimarães, o técnico já ganhou. Haverá duas sem três?

«É caso para dizer aos meus amigos que não confiem muito em mim... Já fui treinador do Marítimo e tenho uma visão apaixonante pelo clube e pela região. Está a fazer um campeonato fantástico, mas amigos, amigos, negócios à parte. É um privilégio para mim jogar contra um Marítimo bom, porque isso é motivador para os meus jogadores.»