O avançado brasileiro Bruno Moraes, que já marcou 12 golos esta época ao serviço do Trofense, no Campeonato de Portugal, foi suspenso por um mês pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) por ter ido ao balneário da equipa quando estava castigado.

A situação aconteceu na receção ao Felgueiras 1932, na semana passada, e afasta o máximo goleador da equipa dos próximos quatro jogos, numa fase crucial da época do campeonato do terceiro escalão.

Quem não ficou nada satisfeito com a decisão foi Franco Couto, presidente do clube que segue no segundo lugar da série A, a dois pontos do líder Vizela, e que refere mesmo que este castigo tem «mão criminosa».

«Com tanta coisa feia que se passa e não há nada, mas, neste caso, um mês já não é futebol. Uma advertência ainda era aceitável, mas isto é um absurdo. Fico com a ideia de que o Trofense não está a jogar contra 11, porque o que estão a fazer é mão criminosa», denunciou, em declarações à Lusa.

O presidente do Trofense garantiu que não vai deixar passar em claro o caso e assegurou que vai «pedir uma audiência à FPF já na segunda-feira».

«A federação chama-se FPF e terá de tomar medidas rápidas. Para nós, o princípio é o mesmo: ganhe quem tiver de ganhar, suba quem tiver de subir. Só queremos respeito e máxima transparência», concluiu.