A selecção angolana foi esta segunda-feira eliminada do Campeonato Africano das Nações. Nos quartos-de-final, Angola defrontou o Egipto, campeão em título, e os Faraós acabaram por ser mais fortes. Nas meias-finais, vão reeditar a final de 2006, no Cairo, em que venceram a Costa do Marfim.
O 1-0 surgiu de uma grande penalidade, assinalada pelo juiz japonês que arbitrou a partida. Após uma falta duvidosa de Gilberto, Aboutrika bateu o livre. A bola bateu na mão de um angolano e Yuichi Nichimura apontou para a marca de onze metros. Hosny fez o primeiro golo da partida, aos 23 minutos.
A reacção de Angola foi rápida. Manucho recebeu a bola no meio-campo egípcio, virou-se para a baliza e, de pé esquerdo, fez tremer as redes de El Hadari. Um golaço que deu a igualdade aos Palancas Negras, três minutos depois.
O empate durou apenas 12 minutos. Um cruzamento de Fati apanhou toda a gente distraída na área de Angola. Kali falhou o corte, e a bola bateu em Zaki, terminando na baliza de Lamá.
Ao intervalo, o 2-1 castigava as distracções angolanas na defesa. No segundo tempo, Manucho teve uma grande oportunidade de empatar, logo aos 46 minutos, mas à saída de El Hadari atirou ao lado. Ainda houve outro lance protagonizado pelo avançado angolano, que o guardião egípcio defendeu. Mas a partir dái, os Faraós controlaram o jogo.
Angola pecou na defesa, frente a uma equipa experiente, e acabou eliminada, numa partida em que participaram cinco jogadores a actuar em Portugal: Marco Airosa (Fátima), Zé Kalanga e Mateus (Boavista), Edson Nobre (Paços de Ferreira) e Mendonça (Estrela da Amadora). Regressam assim mais cedo aos clubes.