As declarações dos responsáveis da Naval e do Nacional no final do empate a zero entre as duas equipas, esta tarde, na Figueira da Foz, foram semelhantes no ponto em que destacam lamentar ter deixado fugir dois pontos.
Carlos Brito, treinador do Nacional:
«O jogo foi equilibrado, daí que, sem golos ou com um golo para os dois lados, o resultado tenha sido justo. Se foram dois pontos perdidos ou um ponto ganho, vamos ver no fim. Mas lembro que este é um campo muito complicado, perante uma equipa boa. Faltou-nos só um bocadinho de tranquilidade, para podermos fazer mais para ganhar. A nossa intenção era vir ganhar o jogo e acho que devíamos ter feito mais do que o que fizemos. Por isso não vou contente, nem triste. Acho que está tudo em aberto na luta pela Europa. Não conquistámos três pontos, mas continuamos na luta. Não ganhámos hoje, vamos tentar ganhar o próximo jogo em Paços de Ferreira».
Mariano Barreto delegou funções de falar à imprensa em Luís Guilherme, adjunto da Naval:
«Foi um jogo incaracterístico, o vento não ajudou a haver mais qualidade, de qualquer forma a Naval jogou para ganhar. Fizemos substituições para aumentar o domínio do jogo, mas jogámos perante uma equipa recheada de bons jogadores e que soube contrariar as nossas intenções ofensivas. Lutámos sempre pela vitória, mas não o conseguimos, umas vezes por imperícia nossa, outras por mérito do adversário, acho que no cômputo final o resultado é justo e aceita-se. Acho que perdemos dois pontos, até porque tivemos mais remates e fizemos mais ataques, mas paciência».