Carlos Carvalhal foi apresentado nesta terça-feira como novo treinador do Marítimo. O contrato é válido por uma época e meia e na hora de traçar objectivos, o técnico não fez por menos.
«Quero títulos. Sempre demonstrei essa ambição e ao longo da minha carreira já disputei uma final da Taça de Portugal, uma Supertaça, já venci uma Taça da Liga. Vamos ter a ambição de colocar o Marítimo nas primeiras páginas dos jornais. Sabemos que é difícil lutar por títulos em clubes que não os denominados grandes, mas é essa a nossa ambição», disse o técnico.
Carvalhal lembrou que, na presente temporada, o Marítimo já só disputa a Liga, mas na próxima temporada haverá três competições para lutar pela vitória. «Muita gente não tem a noção exacta desta grandiosidade e um dos meus objectivos é passar essa imagem, se possível através da expressão da equipa de futebol», disse.
O presidente do Marítimo revelou que Carvalhal esteve perto de se mudar para o Funchal no início da época, mas depois surgiu a proposta da Grécia, do Asteras Tripolis. Em relação à troca de Lori Sandri por Carvalhal, Carlos Pereira defende que a direcção «sempre fez aquilo que entende ser melhor para a instituição». «Se é prematuro ou fora de tempo, isso somos nós, que cá estamos diariamente, que sabemos. Achámos que esta era a melhor solução», acrescentou.
Carvalhal orienta o primeiro treino nesta quarta-feira, a partir das 10 horas. Os adjuntos serão Rifa, com quem costuma trabalhar, e também Nélson Caldeira e Quim, que já estavam nos quadros do Marítimo. João Abel e João Luís saíram, no seguimento do adeus de Lori Sandri.