O acordo entre Sporting e Bruma só não foi feito no início de 2013 por «incapacidade financeira» do clube.

A ideia foi defendida por Pedro Maurício Ferreira, ex-secretário-geral do Sporting, durante a fase de inquirição do caso Bruma na CAP.

O antigo funcionário do Sporting chegou ao processo no final de 2012 e durante os contactos mantidos com Bruma, Cátio Baldé (representante do jogador) e Pinhas Zahavi (empresário de futebol) ficou convencido de que a vontade do extremo era continuar em Alvalade.

As conversações começaram em Dezembro de 2012, depois de os responsáveis do Sporting terem percebido que Bruma começaria a ser utilizado com regularidade na equipa principal. O Sporting queria prolongar o contrato e tinha consciência de que os salários estavam em desacordo com o novo estatuto de Bruma. Nessas negociações, de acordo com Pedro Maurício Ferreira, nunca foram referidos contratos anteriores. A ideia foi sempre formalizar um vínculo novo, com condições resultantes das negociações.

O contrato negociado era de cinco temporadas, incluindo já a de 2013/14. Nunca foi assinado por falta de dinheiro, que nessa altura escasseava no Sporting.