«Não, como é óbvio», começou por responder. «Só conheço o Sporting desde pequenino, é o meu clube do coração e como tal é algo impossível», afiançou.
Cédric referiu ainda que jogar de leão ao peito «é uma responsabilidade mas tamvém um grande orgulho», uma vez que o jogador sempre teve esse objetivo e encara tudo como uma «pressão positiva».
O defesa referiu-se a André Martins, Wilson Eduardo, Rui Patrício, Montero e Carrillo como os colegas com os quais se dá melhor, mas enalteceu o espírito de grupo existente no balneário: «O grupo este ano tem uma particularidade. Não sei se é devido às nossas idades, mas damo-nos todos muito bem e torcedos todos para o mesmo!»
Cédric recordou ainda o golo apontado em Braga, assumindo que ficou «muito feliz» por si e pelos colegas. «Acima de tudo por ter dado a vitória ao Sporting, mas trabalhamos todos para o mesmo e isso é o mais importante», acrescentou.
A conversa com os adeptos serviu também para algumas viagens ao passado na formação leonina, com o jogador a recordar que chegou ao Sporting com sete anos depois de ter acompanhado o irmão, que jogava nos escolinhas. «Fiz a formação quase toda a médio centro, mas nos juniores acabei por passar para lateral direito, o que correu bem e comecei a treinar algumas vezes nos seniores nesta posição», lembrou ainda.
Questionado sobre quais os momentos mais significativos da carreira até ao momento, Cédric destacou a estreia pela equipa principal, frente ao Gent. E em relação aos objetivos para a carreira disse que um já estava concretizado, que era jogar pela equipa principal do Sporting. «Mas espero ganhar ainda muitas coisas pelo Sporting e ser um jogador reconhecido internacionalmente», acrescentou.
Cédric elegeu ainda Daniel Alves e Philip Lahm como os melhores do mundo na sua posição, e Cristiano Ronaldo o melhor do mundo em termos absolutos, apontando Maradona como «o melhor de sempre».
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