Histórica! Monumental! Que vitória do Sp. Braga no Olímpico!  

Os Guerreiros do Minho não só resistiram à imensa pressão de um estádio a abarrotar como venceram a batalha de Atenas.

O golpe de teatro chegou por Bruma num remate em arco aos 83m, depois de Ricardo Horta o servir.

Esse é, porém, o fim de uma história feliz, que termina com os minhotos a deitarem a mão ao pote de ouro que a presença na fase de grupos abre.

Venham de lá esses milhões! Quase 30 milhões de euros garantidos. E a presença entre a elite europeia, lado a lado com Benfica e FC Porto.

Trazendo a vantagem de 2-1 da Pedreira, a formação de Artur Jorge foi um exército disciplinado durante mais de 90 minutos de combate.

Al Musrati, lesionado, e Pizzi deram lugar a André Horta e o sempre imprevisível Álvaro Djaló, mas o plano foi cumprido à risca.

O 4-2-3-1 bracarense susteve o ímpeto helénico, que decorria sobretudo das incursões e cruzamentos perigosos de Palacios sobre a direita, e sempre que possível disparava um tiro de presença. Não admira que apesar do domínio na posse de bola do Panathinaikos (62%-38%; 55%-45% no final), o Sp. Braga ao intervalo tivesse mais do dobro dos remates do adversário (10-4; 19-10 no final).

Quando a situação apertou, valeu São Matheus – uma e outra vez. E já perto do final veio o golpe de misericórdia numa jogada do desequilibrador de serviço. Bruma surgiu entre a floresta de pernas adversárias e disparou para a glória.

Sacrificados de início, em relação ao jogo da primeira mão, o ex-Benfica Djuricic e o ex-Sporting Sporar ainda tentaram agarrar o Panathinaikos à eliminatória nos minutos finais.

Um esfoço inglório e desinspirado, sobretudo de Sporar, que continuou tal como na Pedreira demasiado perdulário.

No fim, houve arraial minhoto no sopé da Acrópole. O Braga está entre os gigantes da Europa.

Foi uma noite histórica. Monumental!