Mais um dado a prolongar o Caso Frisk. Depois de um jornal ter noticiado que Frisk confirmou no seu relatório que Rijkaard foi ao seu balneário no Barcelona-Chelsea, agora é o director de campo da UEFA presente no Camp Nou a confirmar essa versão.
O relatório ao jogo elaborado por Pascal Fratellia é citado nos sites ingleses esta quinta-feira, num documento em que o representante da UEFA revela ter ele próprio falado com Frisk logo após o jogo. «O árbitro disse-nos que tinha contactado com Frank Rijkaard desde o relvado até à entrada do seu balneário (fechado). Rijkaard queria dizer «Olá» a Frisk no início do túnel e depois tentou falar com ele a subir as escadas», relata Fratellia: «Frisk disse-nos que quando disse a Rijkaard que aquele não era o momento nem o lugar para discutir nenhuma situação de jogo e instruiu-o, quando estava frente à porta do seu balneário, que fosse para o balneário dele.»
Segundo noticiou hoje o jornal DailY Express, Frisk terá escrito no seu relatório que Rijkaard o abordou de facto para falar sobre situações de jogo, e que o árbitro terá dito ao treinador do Barca para abandonar o local, por ser «inapropriado». Até esta data, Frisk tinha apenas admitido que Rijkaard o abordou para o cumprimentar.
Estes dão dados novos no caso de que resultou a pena de dois jogos de suspensão para José Mourinho. O treinador do Chelsea e o clube tinham acusado Rijkaard de se encontrar com o árbitro ao intervalo e essas acusações estiveram na base de um processo da UEFA por falsas declarações e por trazer descrédito ao jogo.
Ainda não há comentários da UEFA, mas a informação veiculada em Inglaterra é que os dados dos relatórios de Frisk e Fratellia terão sido usados pelo Chelsea na sua defesa e foram tidos em conta pela UEFA aquando da decisão.