O Vitesse Arnhem e Roman Abramovich, proprietário do Chelsea, estão a ser investigados pela federação holandesa. A ação foi desencadeada por uma acusação do antigo acionista maioritário do Vitesse.

De acordo com Merab Jordania, o clube inglês exerceu forte «manipulação» sobre a direção do Vitesse e terá, acusa o mesmo Chigirinsky, proibido o emblema holandês de lutar pela qualificação para a Liga dos Campeões.

Porquê tudo isto? O que se sabe é que o Vitesse passou a ser já há algumas épocas um parceiro económico e desportivo privilegiado do Chelsea. Nesta altura, os «blues» têm quatro jogadores cedidos ao clube de Arnhem: Bertrand Traoré, Lucas Piazon, Patrick van Aanholt e o nosso bem conhecido Christian Atsu.

A parceria tem dado bons frutos e o Vitesse está no terceiro lugar do campeonato. O sucessor de Jordania é Alexander Chigirinsky, um homem da confiança de Roman Abramovich.

TUDO SOBRE A LIGA HOLANDESA


«Quero dizer a verdade aos adeptos do Vitesse. Eu quis lutar pelo título, mas Londres não me deixou. Foi por saber isso que o treinador Fred Rutten saiu em junho», acusou Jordania, o antigo homem forte do Vitesse.

«No inverno passado estávamos no bom caminho para o título. Sentimos que nos faltava um jogador e esse joagdor era Kevin Leerdam [então no Feyenoord]. Mas Londres interveio e impediu a transferência. Eu não pude dizer a verdade ao nosso treinador».

Jordania diz também que a venda de Wilfried Bony ao Swansea foi obrigada pelo Chelsea. «Falei com o senhor Laudrup, treinador do Swansea, disse-lhe que queria manter o Bony mais seis meses, mas depois tive mesmo de o deixar sair».

Bert Roefert, preisdente do Vitesse, já reagiu. «As acusações de Merab Jordania são uma má piada de 1 de abril».