David Villa, um golo para a história

Encontrou a saída do labirinto em que o Chile meteu a Espanha quando aproveitou uma má saída de Cláudio Bravo da baliza para inaugurar o marcador. Ele que com esse golo passou a ser o melhor marcador espanhol em mundiais (seis golos). Pouco depois, assistiu Iniesta para o segundo golo e abriu a porta aos oitavos.

Iniesta, um regresso em força

Voltou a ser titular na primeira final da Espanha, ele que se tem debatido com vários problemas físicos e foi por isso suplente frentes às Honduras. Jogando sobre o meio, no apoio ao ataque, apareceu várias vezes em zonas de finalização. Marcou, por exemplo, o segundo golo, o centésimo neste mundial, mas fez mais: deu profundidade ofensiva à equipa.

Rodrigo Millar, um golo com esperança

Tornou-se destaque quando arrancou um tiraço, que desviou em Pique e reduziu a desvantagem chilena para a margem mínima. Logo ao segundo minuto da segunda parte, relançando o jogo e o Chile. Não chegou, mas deu esperança. Uma substituição feliz do treinador Marcelo Bielsa, que mexeu bem na equipa ao intervalo.

Marco Rodriguez, uma arbitragem desastrosa

O árbitro mexicano tornou-se protagonista ao mostrar o segundo amarelo a Estrada por uma falta que o trinco do Chile não cometeu: Torres é que tropeçou. É verdade que os chilenos são sempre viris e às vezes demasiado duros, o que não facilita a tarefa de nenhum árbitro, mas aquele erro condicionou definitivamente o jogo.

Fabregas, para equilibrar a balança

O Chile tinha reduzido no arranque da segunda parte e ameaçava com um empate que podia deixar a Espanha numa situação muito complicada. Del Bosque prescindiu de Torres para equilibrar o jogo com o jogador do Arsenal. Uma aposta em cheio. A Espanha voltou a ter mais bola e ganhou tranquilidade, com Cesc em bom plano no centro do terreno, com particular destaque para as aberturas à procura de Villa na área.