O ciclista português Nuno Ribeiro, excluído da Volta a Itália (Giro) e dispensado pela equipa Liberty Seguros devido a um hematócrito superior ao permitido, anunciou que a contra-análise referente a essa situação teve resultado negativo.
O vencedor da Volta a Portugal em 2003 foi impedido de participar na 88ª edição do Giro por ter apresentado um hematócrito (glóbulos vermelhos) superior ao limite permitido, num controlo realizado a dois dias do início da prova. Nuno Ribeiro foi automaticamente considerado inapto durante 15 dias.
A 6 de Maio a Liberty Seguros, onde alinha também o português Sérgio Paulinho, anunciou a rescisão do contrato com o ciclista português, que deveria vigorar até Dezembro de 2006. A equipa manifestou no entanto a intenção de apoiar o ciclista e frisou que a situação configurava «um controlo de saúde falhado e não um caso de doping».
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, Nuno Ribeiro garante que não tomou qualquer substância dopante, nem tentou alinhar no Giro de Itália «em condições diferentes das rigorosamente autorizadas pela União Ciclista Internacional (UCI)». Assegura ainda «a contra-análise é clara: resultado negativo». O ciclista defende que foi «acusado de uma falta grave que se provou não ter fundamento».
Nuno Ribeiro agradece ainda o apoio «recebido nas horas tristes» e promete empenho «para alcançar novas vitórias no futuro».