João Almeida foi 16.º classificado enquanto Nélson Oliveira foi 21.º no contrarrelógio de ciclismo dos Jogos Olímpicos, uma prova totalmente controlada pelo esloveno Primoz Roglic que dobrou os dois portugueses e deixou a concorrência mais próxima a mais de um minuto.

Um percurso exigente de 44,2 quilómetros, Autódromo Internacional de Fuji, em que o esloveno voou para a vitória, com o tempo de 55.04 minutos, com mais de um minuto de vantagem sobre Tom Dumoulin e Rohan Dennis que completaram o pódio. Uma desilusão para o suíço Stefan Küng que ficou fora das medalhas por menos de um segundo.

Roglic chegou mesmo a dobrar os dois ciclistas portugueses, incluindo João Almeida que partiu três minutos antes do esloveno e chegou mais de três minutos depois.

«Foi muito duro. Pessoalmente não estive no meu melhor, mas estou feliz, satisfeito, é o que importa. Nós fizemos aclimatização, mas foi igual para todos, foi bastante duro. Faço um balanço muito positivo, dei tudo o que tinha. Não houve quedas e estamos aqui para aprender», disse João Almeida, no final da prova, em declarações à RTP.

Na prova de fundo, Almeida tinha sido 13.º classificado, na estreia olímpica, e Oliveira, que no Rio2016 tinha sido sétimo no «crono», conseguiu o 41.º posto.

Na participação do ciclismo português, falta apenas entrar em ação Maria Martins, numa inédita participação no ciclismo de pista, para o omnium, a 8 de agosto, último de Jogos Olímpicos Tóquio2020.