A Federação russa de futebol anunciou que os clubes que contratarem um treinador estrangeiro terão de pagar uma taxa de cinco milhões de rublos, cerca de 120 mil euros. A medida começa a ser aplicada a partir de 1 de junho.
Nesta temporada, nove dos 16 clubes da I Divisão russa têm um técnico de fora do país. A medida alarga-se aos clubes da II Divisão, que terão de pagar metade do valor.
O dinheiro arrecadado servirá para apoiar a formação de futebolistas na Rússia, de acordo com o comunicado da Federação. A ideia partiu do presidente Nikolai Tolstykh e tem o apoio de Mikhail Gershkovich, presidente do sindicato dos treinadores.
Guus Hiddink (Anzhi), Luciano Spalletti (Zenit) ou Slaven Bilic (Lokomotiv Moscovo) são alguns dos treinadores estrangeiros da Liga russa. Curiosamente, a própria seleção russa é treinada por um técnico estrangeiro, o italiano Fábio Capello.
A medida causa alguma polémica. Sergei Galitsky, presidente do FK Krasnodar, treinado pelo sérvio Slavoljub Muslin, arrasou a decisão no Twitter. «Comunistas puros. O nosso clube não vai pagar nada», garantiu.