A Caterpillar, que contava cerca de 113 mil assalariados no final de 2008, aponta para a saída de 4 mil operários, assim como as saídas voluntárias ou não de 7.500 administrativos.
Além disto, e segundo a agência Lusa, 8 mil contratados a prazo e trabalhadores temporários (não incluídos nos efectivos totais) não verão renovados os respectivos contratos.
Estas medidas, acompanhadas de «fortes reduções das horas extraordinárias» e de um congelamento das contratações e dos salários para os administrativos, são anunciados quando a Caterpillar registou em 2008 uma quase estagnação do seu lucro em 2008, nos 3,56 mil milhões de dólares (2,73 mil milhões de euros).
No quarto trimestre, o lucro recuou 32 por cento para 661 milhões de dólares (507 milhões de euros), anunciou esta segunda-feira num comunicado.
Por acção, caiu para 1,08 dólares quando os analistas esperavam 1,31 dólares.
«Em consequência da forte baixa das vendas, pensamos que os lucros de 2009 cairão fortemente face a 2008, e tomamos medidas para atingir o nosso objectivo de lucro de 2,5 dólares, sem contar com os custos da reestruturação, por vendas e receitas de 40 mil milhões de dólares em 2009», indica o grupo no seu comunicado.
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