Ultrapassado o Chelsea, os olhares do dragão colocam-se já no Japão, onde domingo o F.C. Porto joga, frente aos colombianos do Once Caldas, a Taça Intercontinental. «Vai ser um jogo difícil, mas os profissionais do F.C. Porto vão ter o máximo prazer em participar nessa final», refere Costinha. «É uma partida importantíssima, para o clube e para os jogadores, porque não é qualquer um que se pode dar ao luxo de dizer que jogou uma Taça Intercontinental, que ainda por cima vai ser a última».
Ora nesse sentido não há volta a dar-lhe, os azuis e brancos só podem pensar na vitória. Sem ansiedades ou falsas arrogâncias. «Quem está no F.C. Porto tem de estar preparado para jogar partidas importantes», sublinha. «É um jogo diferente, contra uma equipa que desconhecemos, uma equipa que vai jogar também o tudo por tudo, pelo menos a ver pelas declarações que eles fizeram, mas é uma oportunidade única na carreira de acrescentar uma Intercontinental ao currículo destes jogadores».
O adversário merece de Costinha o maior respeito. Não é um nome grande do futebol mundial, mas é um osso muito duro de roer. «Conheço algumas coisas porque também fui vendo alguns jogos que fizeram na Taça Libertadores. É uma equipa que defende praticamente com todos os jogadores, deixa apenas um avançado na frente, tem um guarda-redes que é capaz do melhor e do pior, muito ao estilo do Higuita, muito exuberante. Isso também pode ser complicado porque pode estar num dia inspirado».
O médio aproveita então para alertar para a necessidade de apresentar o melhor Porto. «Temos que contar com tudo», diz. «Vai ser um jogo onde a ambição, o querer e os detalhes vão decidir o vencedor».