Sai Costinha, regressa Calisto. Os resultados do Paços Ferreira e o estilo do ex-treinador, nunca bem visto pela massa adepta, ditaram esta mudança à oitava jornada. O plantel tem 26 jogadores e sofrerá retoques em janeiro.

Henrique Calisto diz acreditar na qualidade do grupo, a começar pelo lado humano. «Quero saudar o balneário pela forma como defendeu o anterior treinador. Isso diz muito sobre o que vou encontrar», disse o novo técnico.

«Tenho uma ideia do que será necessário para melhorar o plantel, mas tenho 26 jogadores e quero reforçar-lhes a auto-estima. Todos os planteis estão abertos a entradas e saídas», acrescentou.

Perguntou-se depois se Calisto já falara com Costinha. «Ainda não, mas vou fazê-lo ainda hoje. Não o conheço pessoalmente. Quero dizer que jamais me verão a assistir a jogos de equipas em situação difícil, por uma questão ética. Com o Paços foi igual e por isso disse só conhecer este grupo pela televisão».

A terminar, Calisto disse não abdicar de ganhar jogos também na Liga Europa. Afinal, três pontos nessa competição valem 200 mil euros.

«Quando saí há dois anos tínhamos pequenos problemas financeiros. O Paços precisa de dinheiro, como todos os clubes, e as verbas da Liga Europa não são despiciendas. Se pudermos conciliar, ótimo, mas a prioridade é a manutenção».