Para o responsável este é «sem duvida um processo de grande complexidade, mas a verdade é que foi possível elaborar um programa mais concreto para a Zona Euro» e «as decisões tomadas são uma etapa essencial num processo muito urgente», disse o presidente do executivo comunitário à «Lusa».
Durão Barroso falava no final da reunião de emergência dos governantes dos países da Zona Euro, convocada pela presidência francesa da União Europeia para discutir uma estratégia comum para lidar com a actual crise dos sistemas financeiros, e na qual os «Quinze» acordaram um plano de acção, cabendo a cada Estado-membro decidir as medidas (e montantes) a adoptar a nível nacional, mas com bases comuns.
Para Durão Barroso é «muito importante que as diferentes acções dos diferentes Estados-membros possam ter um mesmo quadro de referência. Os resultados da reunião permitem-nos ter a certeza de que o que faz um (país) contribui também para os esforços dos outros, em vez de colocar problemas aos vizinhos», realçou Durão Barroso, que à entrada para a reunião apelara a «um nível de coordenação sem precedente para fazer face a um crise sem precedente».
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