O Desp. Chaves fez história ao chegar pela primeira vez às meias-finais da Taça de Portugal. Esta terça-feira os flavienses irão defrontar a Naval e Castanheira, capitão do Desp. Chaves, encarna a esperança do grupo. Os transmontanos querem o Jamor.
D. Chaves convoca todo plantel para a Naval
Como diz o ditado, bom filho à casa retorna, e Castanheira não é excepção à regra. Depois de começar a carreira no Desp. Chaves, onde jogou nos juniores em 1995 e 1996, rumou a Braga, para lá permanecer durante treze anos. Esteve emprestado ao Leixões durante nas duas últimas temporadas, e voltou à casa que o viu nascer para o futebol. Para fazer história.
«Este jogo com a Naval já é histórico. Nunca antes o Chaves tinha estado nas meias-finais da Taça de Portugal. Nunca me passou pela cabeça depois do meu regresso chegarmos a este patamar», confessou Castanheira ao Maisfutebol
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O mais experiente do Desp. Chaves já falou com os seus colegas que estão «esperançados»: «Falamos normalmente no dia-a-dia sobre esse assunto. Estamos todos muito esperançados e contentes por termos chegados até aqui, mas se for possível queremos fazer ainda mais história».
Para o jogo com a Naval não existem armas secretas. O colectivo tem que se evidenciar para «abrir boas perspectivas para a segunda mão», explicou Castanheira. «A nossa arma secreta é a força deste conjunto de jogadores, empenhados e cheios de ilusão, e com vontade de ganhar o jogo».
O ex-jogador do Braga já mostrou também que em Chaves não existem melhores ou piores, capitães ou timoneiros. «O nosso grupo vale pelo colectivo, e é essa força que já nos fez chegar até aqui. Não me vejo como o timoneiro desta equipa, de forma alguma. Como o que vale é o colectivo, espero estarmos todos muito concentrados para conseguirmos um bom resultado, que nos deixe boas hipóteses de passarmos a eliminatória», explicou.
E quanto à final da Taça de Portugal? Um sonho para concretizar? Castanheira está optimista. «Se já chegamos até aqui a esta meia final, por que não pensar na final?».