Jermain Defoe admitiu à imprensa inglesa que os dias de mercado no Tottenham, orientado por André Villas-Boas, «foram um pouco loucos».
O avançado contou depois algumas vivências do balneário. «Entrava-se no balneário, via-se a rapaziada e não se sabia se os íamos ver no dia seguinte. Era engraçado. Um dia, fui tirar um dente do siso, voltei e o Tom [Huddlestone] tinha ido para Stoke. Mais alguém tinha ido embora. Virei-me para os meus colegas e disse-lhes: "Estou fora um dia e vai-se tudo embora."»
Huddlestone acabou por ficar no clube de White Hart Lane, tal como Michael Dawson e o próprio Defoe. «Tinha dois anos no contrato, ainda, mas todos os dias os adeptos perguntavam-me se ia ficar», revelou o internacional inglês.
«Eu adorava ter-me virado para trás e ter-lhes dito que sim, mas não tinha a certeza, apesar de, obviamente, o presidente ter tornado muito claro que queria que continuasse, porque o treinador gosta de mim», completou Defoe.
O avançado contou ainda sobre o que passou no verão, com a morte do pai, devido a cancro, e de uma prima, eletrocutada numa piscina.
«Para ser sincero, a única altura em que estou em paz é quanto estou a treinar ou a jogar. Obviamente, quando se fica sozinho, começa-se a pensar nas coisas», disse Defoe, que assumiu que tem sido «muito difícil» para ele e para a família lidar com as duas mortes.