«O estatuto disciplinar é mais um motivo de preocupação que vem juntar-se a medidas que vão todas no sentido de precarizar o emprego e favorecer os despedimentos em vez de promover a reconversão das pessoas que possam ter algumas dificuldades», disse à «Lusa», Bettencourt Picanço.
Recorde-se que o estatuto disciplinar dos funcionários públicos, divulgado esta quinta-feira pela comunicação social, prevê que os trabalhadores que obtenham duas avaliações do desempenho negativas consecutivas, depois de terem frequentado «formação adequada aquando da primeira avaliação negativa», serão demitidos ou despedidos.
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