Dezenas de pessoas estiveram em Ferreira do Alentejo esta manhã para o funeral de Hugo Cunha, num último adeus sentido ao jogador do U. Leiria, que faleceu no sábado depois de se ter sentido mal em campo.
Familiares, amigos, jogadores, treinadores e dirigentes marcaram presença na cerimónia. A urna, coberta com as bandeiras do U. Leiria e do Barreirense e com uma camisola do Vitória de Guimarães, chegou ao cemitério perto das 10h30 onde, após a cerimónia fúnebre, o corpo de Hugo Cunha foi cremado.
Hugo Cunha tinha 28 anos e faleceu depois de cair inanimado quando jogava futebol com amigos, no campo do União Sport de Montemor-o-Novo. Foi socorrido por um amigo e pelos bombeiros, mas não resistiu, segundo o resultado da autópsia, a uma paragem cárdio-respiratória e cárdio-enfarte.
Nascido no Barreiro, Hugo Cunha formou-se nas escolas do Barreirense, onde jogou entre 1996 e 1999. Foi contratado pelo Benfica, mas nunca chegou a jogar na Luz, tendo sido emprestado ao Campomaiorense, onde esteve uma época. Em 2000 mudou-se para o V. Guimarães, onde esteve quatro épocas, tendo sido depois contratado pelo U. Leiria, onde na última época realizou 15 jogos.
«Era um profissional, um homem muito calmo e com uma vida muito regrada», disse
Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos jogadores, que recordou também o amigo Hugo Cunha, «um profissional exemplar que prezava acima de tudo a amizade e a relação com a família». João Bartolomeu, presidente do U. Leiria, assegurou o «rigor» dos testes médicos no clube e que Hugo Cunha estava «apto para o futebol», classificando a morte do jogador como «uma situação dramática, muito penosa e sem explicação».