Rodrigo foi reavaliado nesta quinta-feira, soube o Maisfutebol, tendo os últimos exames confirmado o diagnóstico do final do jogo na Rússia: o avançado sofreu um traumatismo grave. Rodrigo vai realizar apenas tratamento nos próximos dias, sendo a avaliação da lesão feita dia a dia.

Desta forma é, para já, impossível saber o tempo de ausência dos relvados. No entanto, garante o pai Adalberto Machado, é certo que o filho vai estar apto para o clássico com o FC Porto. «Ele está confiante que vai recuperar da lesão a tempo do jogo com FC Porto», disse também ao Maisfutebol.

«O Rodrigo ainda está com dores e, inclusivamente, tinha dificuldades em andar. Mas o desejo e a expectativa que tem é de recuperar o mais rápido possível. Não se confirmou a gravidade que inicialmente suspeitávamos, está mais tranquilo, e acredita que vai estar em forma para o clássico», referiu.

Um traumatismo, apesar de neste caso ser grave, não é uma lesão que obrigue a uma paragem muito longa, podendo, nesse sentido, ser recuperável em dez ou quinze dias. Rodrigo quer, por isso, recuperar antes do clássico, de forma a ganhar ritmo de jogo com tempo.

Rodrigo com «forte traumatismo na anca esquerda»

Em aberto está também a possibilidade de jogar no amigável da selecção espanhola sub-21 frente ao Egipto, agendado para 28 de Fevereiro. «Estava a ver o jogo pela televisão e a primeira reacção dele foi um susto enorme. Caiu desamparado no chão gelado e ficou paralisado. Felizmente foi só um susto.»

O pai Adalberto Machado conta que apesar de tudo estes são momentos complicados para o filho. «Ele caminhava com muitas dores e está naturalmente triste», referiu. «Esta lesão apanhou-o desprevenido. Ele estava a jogar, estava a fazer golos e sentia-se muito bem. Não esperava isto.»

No entanto, acrescenta, trata-se de um traumatismo que só vai tornar Rodrigo mais forte. «É bom que ele se comece a adaptar a esta realidade», conta Adalberto Machado. «Ele nunca teve dificuldades com lesões. Nunca foi um jogador de ficar muito tempo de fora dos jogos devido a problemas físicos.»

«É um jogador de velocidade e finalização, não é um jogador de transporte de bola, por isso nunca foi muito castigado com lesões. Também é inteligente e não se expõe muito. Mas está a começar num outro nível, mais profissional, mais exigente, e tem de saber lidar com a dureza dos adversários.»

Ora por falar em dureza, o pai aponta também o dedo a Bruno Alves. Um jogador que é conhecido pela severidade. «Quero acreditar que ninguém entra a uma bola com maldade e que por isso não quis magoar o meu filho propositadamente», disse. «Mas foi uma entrada desproporcionada.»