Por enquanto, o avançado do At. Madrid, uma das grandes figuras da Liga espanhola, ficará de fora dos jogos com Bielorrúsia e Geórgia, porque a CBF ainda não enviou para a FIFA a declaração que comprova que Diego Costa nunca atuou em partidas oficiais.
Se parece estranho que um jogador que já tenha atuado pelo Brasil possa, agora, ingressar na seleção espanhola (Scolari já se mostrou fortemente crítico dessa possibilidade, comentando que «parece que a FIFA recuou aos tempos de Di Stefano»), a verdade é que Diego Costa vê mais motivos para escolher Espanha, tendo em conta as opções tomadas, até agora, por Felipão e que tornam difícil que consiga impor-se no escrete.
A questão chave está no facto de Diego Costa ter jogado em duas partidas particulares (com Itália e Rússia) e nunca ter atuado em jogos oficiais.
De acordo com a edição online da revista «Veja», a CBF está a ponderar impedir essa utilização, dando sequência à visão de responsáveis da confederação brasileira de que Diego Costa não deveria «trocar» o Brasil por Espanha.
Depois da posição da FIFA de adiar a questão, remetendo-a para o Comité do Estatuto de Jogador, a bola está do lado da CBF,que não verá com bons olhos uma permissão que, para todos os efeitos, servirá para reforçar um concorrente direto do Brasil no Mundial-2014.
Veremos se o organismo liderado por José Maria Marin estará mesmo disposto a impedir a concretização do objetivo de Diego Costa.
