Nos últimos três anos, a percentagem média de baixas subsidiadas pelo Estado consideradas inválidas após a realização de juntas médicas foi de apenas 18,5% nos distritos a sul do Tejo. A norte do maior rio português a taxa de irregularidades foi de 34%, diz o «Diário de Notícias».

Os distritos a norte do Tejo revelam um nível de irregularidades no acesso ao subsídio de doença muito superior aos distritos a sul.

Segundo dados solicitados pelo mesmo jornal ao Ministério do Trabalho, 32,5% do universo de beneficiários desta prestação social que foram chamados às juntas médicas acabaram por perder o direito àquele apoio financeiro entre 2005 e 2007.

Ora porque a sua incapacidade não foi confirmada pela junta, ora porque não compareceram ao exame médico, entre outros motivos, e a atribuição do subsídio acabou por ser suspensa.