O Sporting recebe o Beira Mar e Domingos Paciência quer inverter a tendência dos últimos encontros. O treinador do Sporting acredita que a equipa conseguirá mudar, mas, para que isso aconteça, têm de estar reunidas determinadas condições.

«O que sinto é que o momento que está para trás não é, de maneira nenhuma, de agradar a ninguém. Mas temos consciência que é um jogo de grande responsabilidade, é fundamental inverter a sequência negativa de empates. Portanto, para se mudar, só mesmo com esforço e disponibilidade grande e sentindo que os adeptos estão connosco. Há um trabalho para ser feito, alcançado, e os jogadores vão fazer tudo para dar em uma vitória. Queremos tirar a ansiedade e ganhar confiança», disse, em conferência de imprensa em Alcochete.

Os leões defrontam o Beira Mar, em jogo da 17ª jornada da Liga e o técnico tem uma certeza: «Queremos acabar com esta série de resultados negativos, mas sabemos que temos de fazer mais para ganhar.»

Ora, os leões ainda não venceram em 2012, por isso, algo terá necessariamente de ser diferente contra os aveirenses. Domingos confessa que sim. «O que dá jeito à equipa é ganhar para obter confiança, porque ela já provou que estando confiante, consegue ganhar jogos e faz aquilo que os adeptos querem», argumentou, em primeira instância.

«A administração preocupou-se em levar gente no estádio, nós queremos que os adeptos vejam um grande jogo e uma vitória do Sporting», continuou para sublinhar: «A abordagem ao jogo terá de ser diferente, se foi séria até aqui, tem de ser mais rigorosa.»

Mas como pode o treinador retirar o nervosismo que destacou à equipa? «É um jogo diferente, a ansiedade tira-se quando se pensa que já ganhámos dez jogos seguidos», respondeu.

«As equipas têm tido um comportamento de grande entrega contra nós, tudo depende daquilo que possamos fazer, porque a jogar em casa, perante o nosso público, com o Beira Mar, só se pode pensar em vencer», terminou sobre o tema.

Mesmo no final da conferência, Domingos Paciência deu uma visão mais pessoal sobre o momento que a equipa atravessa. «Uma fase como esta nunca vivi. Pelos clubes que passei, houve momentos difíceis, em que se inverteu a situação», referiu, para garantir que não é um homem dado a superstições: «Não vou por aí, vou pelo trabalho. Mesmo quando não consigo resultados, trabalho da mesma forma.»

Artigo actualizado