FC Porto e Benfica estão nas meias-finais da Liga de hóquei em patins. Na noite desta quarta-feira, as águias voltaram a dobrar o Valongo, desta feita fora de portas (2-4). Após a goleada caseira (7-0), os comandados de Nuno Resende voltaram a abrir o encontro de forma implacável.

Ao cabo de 17 segundos, Roberto Di Benedetto abriu a contagem. Numa primeira parte de ritmo morno – apenas com 2-1 em faltas – o francês bisou a um minuto do intervalo.

Na etapa complementar, ao terceiro minuto, Nil Roca sentenciou o duelo. Na resposta, um minuto mais tarde, Miguel Moura reduziu (1-3). Tranquilamente, Gonçalo Pinto repôs a diferença de três golos, quando restavam 16 minutos no cronómetro.

Na etapa final, o Valongo voltou a reduzir, por João Almeida, mas a turma de Renato Garrido foi incapaz de forçar à diferença mínima.

Assim, os campeões em título atingem as meias-finais da Liga, aguardando pelo desfecho da eliminatória entre Oliveirense e Óquei de Barcelos. A equipa de Oliveira de Azeméis está na frente da eliminatória e visita o «rival» na noite desta quinta-feira (21h30).

Dragão passa em Riba D'Ave nos penáltis

Depois de sofrer em casa (4-3), o FC Porto voltou a suar (e muito) para triunfar sobre o Riba D’Ave.

No primeiro tempo, apenas Carlo Di Benedetto teve engenho para encontrar a via do golo. Ao quarto minuto, o francês inaugurou o marcador. Além de três faltas averbadas aos portistas, nada mais houve a relatar até ao intervalo.

No reatar do duelo, Hélder Nunes capitalizou um livre direto, após cartão azul mostrado a Remi Herman. Estavam decorridos quatro minutos.

A resposta dos anfitriões surgiu por Gustavo Pato, a 18 minutos do fim (1-2). Quatro minutos mais tarde, Gonçalo Alves ampliou a vantagem portista, espreitando a tranquilidade no encontro.

Todavia, ressurgiram fantasmas da partida inaugural. Galvanizados pela eficácia de Gustavo Pato, os minhotos reduziram a sete minutos da buzina e repuseram a igualdade um minuto depois (3-3).

De parada e resposta, e a fim de evitar o prolongamento, Gonçalo Alves forçou sucessivos remates, mas sem acerto. Do outro lado, o angolano Anderson Silva rodou sobre o adversário e esteve próximo de assinar a reviravolta. Contudo, o remate foi negado pela barra.

Aquando da buzina para o prolongamento, o FC Porto acumulava oito faltas, enquanto o Riba D’Ave anotava apenas três.

No tempo-extra, a quatro segundos do intervalo, Ezequiel Mena relançou os dragões na frente do duelo. Pela direita, o argentino aproveitou o espaço nas imediações na baliza para se juntar à lista de marcadores.

O segundo tempo voltou a provar a resiliência deste Riba D’Ave. Numa fase em que jogava em inferioridade numérica – pelo cartão azul mostrado a Pedro Silva e pelo penálti falhado por Gonçalo Alves – os anfitriões contrariam o domínio azul e branco e aplicaram nova igualdade, desta feita por Rui Silva. Restavam três minutos no cronómetro.

Até à derradeira buzina, ninguém desatou o nó. Por isso, a partida foi decidida nos penáltis.

Na hora dos heróis, Hélder Nunes abriu a contagem e Xavi Malián travou o adversário. Todavia, Edu Lamas foi incapaz de superar Álvaro Shehda.

De desperdício em desperdício, ninguém voltou a marcar, para festa – e alívio – dos dragões.

O triunfo coloca o FC Porto nas meias-finais da Liga, onde encontrarão Sporting ou Sp. Tomar.

Depois de os campeões europeus triunfarem em Lisboa (3-2), a noite desta quinta-feira poderá ser decisiva. Duelo agendado para as 21h, em Tomar.