O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro absolveu o médio Carlos Alberto, ex-jogador do F.C. Porto e agora no Vasco da Gama, após o jogador ter acusado positivo em controlo antidoping na Taça Guanabara, primeira volta do Campeonato Carioca.

O agora vascaíno foi apanhado com as substâncias hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno, proibidas pela Comissão de Dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Na defesa de Carlos Alberto, a advogada Luciana Lopes alegou que houve contaminação nos medicamentos ingeridos pelo atleta e recorre ao caso de doping envolvendo Cesar Cielo, em 2011. Na ocasião, o nadador campeão olímpico testou positivo com o diurético furosemida e foi absolvido, sendo que se fosse punido, certamente ficaria de fora dos Jogos de Londres-2012.

«Ele sempre levou para o seu clube a medicação, e o clube autorizou. O atleta não pode ser considerado culpado neste caso», alegou a advogada «No caso Cielo, levou-se em consideração a trajetória de campeão do atleta. Neste caso, também temos um atleta campeão aqui», comentou.