Douala acredita que tem faltado sorte ao Sporting nas rectas finais das últimas duas épocas. «Será que um dia vamos ter mais sorte?», questionou o jogador, acrescentando que não pensa que o jogo com o F.C. Porto «tenha marcado assim tanto», até porque as coisas no balneário «estão bem e há uma grande alegria entre todos». Afinal o que passa com o Sporting que conseguiu dez vitórias consecutivas e não vence há três jornadas? «Não estamos a fazer golos, esse é o problema, porque na defesa estamos bem. A equipa está segura, só falta marcar.»
O camaronês ainda parece ter dificuldades em aceitar o rumo dos acontecimentos. Ainda assim, já se conformou com o facto de apenas poder almejar chegar ao segundo lugar: «A seguir ao jogo do F.C. Porto pensei que não podia voltar a acontecer o mesmo da época passada. Fizemos uma época muito boa, chegámos quase lá e, no fim, deixámos fugir tudo. Agora já se foi mais um campeonato, mas vamos fazer tudo para ficarmos com o segundo lugar e os dois pontos a mais.»
O segredo para alcançar a segunda posição e o acesso directo à Liga dos Campeões está em voltar a marcar golos, insistiu: «Penso que não estamos nervosos. O que posso dizer é que agora a bola não entra. Há um mês tínhamos mais sorte e não era tão complicado fazer um golo. Eu acho que é mesmo só falta de sorte, porque os meus colegas estão a jogar bem. Na minha opinião, quando se marca um golo cedo as coisas ficam mais fáceis e os jogadores ficam com a cabeça mais limpa. E é esse golo que nos está a faltar.»
O Sporting entrou em campo sabendo que o Benfica tinha empatado na Madeira frente ao Nacional e que uma vitória colocaria a equipa com mais quatro pontos. Bem, nem todos sabiam do resultado dos rivais: «Tento não ouvir os resultados dos outros, ainda por cima do Benfica. Acho que é mais complicado jogar sabendo que os outros já ganharam, ficamos com mais pressão. Eu não sabia o resultado do Benfica, mas os outros não sei. Nem me apercebi se o resultado deles tinha sido comentado no balneário. Aliás, tentamos sempre evitar essas conversas.»