As agressões não são propriamente novidade na vida de Dragutinovic, o sérvio que se tornou conhecido mundialmente depois de ter levado um murro de Scolari.
O jogador do Sevilha é aliás conhecido devido ao seu carácter agressivo e provocatório.
Logo nos primeiros tempos em Espanha, por exemplo, tornou-se notícia por ter dado um forte murro num humorista, o qual ficou com uma grave hemorragia.
Aconteceu à saída de um treino à porta fechada do Sevilha e criou enorme polémica.
O agredido, César Cadaval, membro da equipa humorística Los Morancos, era muito amigo do presidente do clube, Del Nido, e fervoroso adepto do Sevilha.
Tinha ido cumprimentar alguns amigos e acabou por ser esmurrado pelo jogador sérvio.
Aconteceu quando os jogadores saíam do treino e o humorista aproveitava para lançar algumas piadas sobre os que iam passando. Dragutinovic reagiu mal, esmurrou de imediato Cadaval e só a rápida intervenção dos colegas evitou que o caso piorasse. Poucas horas depois, veio a público pedir desculpa. Defendeu-se dizendo que não sabia que o agredido era humorista e muito conhecido em Espanha. Cadaval desculpou-o e não avançou com uma queixa, referindo que só queria virar a página.
O que é certo é que Dragutinovic passou uma má fase no clube, onde os colegas tiveram dificuldade em desculpá-lo.
Pouco depois, o sérvio voltou a ser notícia, agora devido ao carácter muito agressivo que mostrou na sequência de um acidente de trânsito. A altercação em pleno centro de Sevilha foi notícia, até porque muitas testemunhas se viraram contra o jogador. Mas não houve agressões.
Já este ano, num jogo da Supertaça com o Real Madrid, deixou o defesa Sérgio Ramos a sangrar do lábio.
Antes de se mudar para Espanha, Dragutinovic teve a justiça atrás dele, devido a um caso de suposta falsificação de documentos. Aconteceu quando jogava na Bélgica, ao serviço do Standard Liege, onde tentou obter nacionalidade belga. Chegou a ser levado a tribunal, juntamente com o croata Mornar, com um pedido do Ministério Público de prisão de oito meses para ambos, mas o juiz ilibou-os devido à falta de provas.