Além de ter bloqueado o espaço aéreo europeu, a nuvem de cinzas vulcânicas fez disparar os preços dos hotéis em 49%, segundo uma análise realizada por um site espanhol de comparação de preços, o Trivago.



Os seis dias de paralisação afectaram sobretudo as capitais dos principais aeroportos europeus. O grande número de passageiros retidos que procuraram hotéis por não poderem voar só beneficiou o negócio hoteleiro.



Se em Abril o preço médio dos hotéis madrilenos, por exemplo, era de 113 euros por noite para um quarto duplo, nos dias de bloqueio do espaço aéreo, ascendeu a 169 euros, ou seja, quase mais 50%.



Barcelona também não escapou à escalada de preços. Antes do vulcão, o preço médio era de 144 euros e agora está nos 165 euros, mais 14%.



Nas capitais Europeias cujos aeroportos tiveram mesmo de encerrar, o cenário é semelhante. Em Paris, o aumento foi de 29%, em Munique de 44% e em Berlim os preços dispararam 67%, apesar de ser uma das cidades que, em circunstâncias normais, oferece estadias mais económicas.



Londres foi a capital que praticou preços mais altos nestes últimos dias: 237 euros, em média, ou seja, um aumento de 52%. E em Milão, os hotéis praticamente duplicaram os preços, com um quarto a custar 231 euros por noite, em vez de 119 euros. A percentagem é ainda mais elucidativa; são mais 94% do que as tarifas aplicadas anteriormente.