A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação atingiu o valor médio de 5,315 por cento em Fevereiro, o que representa uma diminuição mensal de 0,493 pontos percentuais (p.p.), após uma redução de 0,169 p.p. em Janeiro.

De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio da prestação vencida diminuiu 16 euros. A taxa de juro implícita nos contratos celebrados nos últimos 3 meses recuou 0,492 p.p., fixando-se em 5,163%.

A redução mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor ocorreu também em três períodos considerados, registando decréscimos de 0,492 p.p. (últimos 3 meses), de 0,420 p.p. (últimos 6 meses) e de 0,424 p.p. (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 5,163%, em 5,147% e em 5,020%.

Diminuições reflectem descida das Euribor

Estas diminuições reflectem o processo de redução significativa, iniciado em Novembro de 2008, das médias mensais das taxas Euribor, as quais constituem os principais indexantes para o crédito à habitação.

Euribor cada vez mais perto de 1,5%

Efectivamente, nos contratos de crédito respeitantes a aquisição de terreno para construção de habitação, construção de habitação e aquisição de habitação, registaram-se decréscimos de 0,414 p.p., 0,472 p.p e 0,497 p.p., respectivamente, com as taxas de juro implícitas a situaram-se em 5,285%, 5,375% e 5,302%, pela mesma ordem.

Já o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor atingiu 55.134 euros em Fevereiro, mais 175 euros que no mês anterior.