Iker Casillas revelou, em entrevista ao Post United, que a sua primeira Champions e o Mundial de 2010 foram os momentos mais felizes da sua carreira.

«[Os momentos mais felizes da minha carreira foram] a primeira Champions em Paris e o Mundial de África do Sul. Foram dois momentos especiais na minha vida, um porque estava a fazer uma subida da terceira para a segunda B e em 7 meses fui ganhar uma Champions. O outro porque parecia que não íamos nunca conseguir ganhar e conseguimos. O Mundial está no passado, são dez anos, mas foi um momento tão histórico para o futebol espanhol e para o país, e, por isso, as pessoas veem como se tivesse sido ontem, continuam a lembrar-se, estamos muito orgulhosos», começou por dizer o guarda-redes do FC Porto.

Questionado sobre a defesa da sua vida e os jogos que mais reviu, Iker voltou a fazer referência às duas finais que guarda com mais carinho.

«Costuma-se premiar a defesa bonita, em que voas, aquela em que toda a gente fica boquiaberta, mas a mais espetacular para mim foi na final de 2002 contra o Bayer porque eram os minutos finais e porque era uma Champions. Outra que recordo é a ao Robben, na final do Mundial. Não foram espetaculares, mas foram decisivas. Os jogos que mais vi foram a final do Mundial de África do Sul e a final da Champions com o Leverkusen. A segunda parte, porque a primeira estava no banco», confessou.

O antigo guarda-redes do Real Madrid colocou Luis Aragonés e Vicente Del Bosque no topo dos melhores treinadores com quem trabalhou e falou ainda de Eto’o, o avançado que o deixava «desesperado».

«Destaco o Luís Aragoñes porque me ajudou muito quando tinha 25 anos e era capitão da seleção, não era fácil e ele ajudou-me abastante. Também o apoio que tive com o Vicente Del Bosque a começar, em 1999/2000, também foi importante», realçou: «Tive a oportunidade de enfrentar o Eto’o e ficava sempre desesperado com ele. Não o meto ao nível de Messi porque é diferente, mas dava-me sempre problemas, era muito rato e estava sempre pronto. Era um jogador muito difícil.»

Por fim, afirmou ainda que, se o filho mais velho lhe dissesse que queria ser guarda-redes, o guarda-redes do FC Porto dir-lhe-ia para…estudar. «Tentava tirar isso da cabeça dele, tem é de estudar e de crescer com os estudos. O futebol deu para mim porque tinha atitudes e habilidade para ele, senão estava noutro lugar», finalizou.