Maria João Koehler foi eliminada na segunda ronda do Estoril Open pela italiana Roberta Vinci, 23ª do ranking mundial e primeira cabeça de série do quadro feminino. A tricampeão portuguesa, modesta 227ª da hierarquia, e que pela primeira vez tinha superado a primeira ronda de um torneio ATP, resistiu apenas 59 minutos, perdendo pelos parciais 6-2 e 6-0.

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«Acho que se viu porque é a número 18 [caiu cinco lugares na segunda-feira] do mundo, é muito experiente, tem um jogo muito sólido. Entrei com a mesma atitude e não me intimidei. Entrei para ganhar, o que pode parecer irónico pelo resultado, mas houve alturas em joguei bem. Ela jogou bastante bem e não consegui contrariar o seu nível de jogo», reconheceu a jovem portuguesa, de apenas 19 anos, que falhou assim a tentativa de ser a primeira portuguesa a passar à terceira ronda.

«Obviamente que é positivo ter disputado a segunda ronda, pois foi a primeira vez que passei, mas sou ambiciosa e não foi por na véspera ter ganho que já bastava. Saio um bocado triste por não ter jogado tão bem e não ter dado mais no Estoril Open», lamentou, ainda.

Uma coisa é certa: Maria João Koehler que «jogar a um nível superior» e para isso vai preterir os ITF. «A aposta vai ser nestes torneios. Esta época já joguei mais WTA», lembrou.

Para tal vai também «apostar mais no acompanhamento», tanto de Nuno Marques como Pedro Lobão, «para dar o salto». «Preciso de melhorar nos torneios. No ano passado, joguei 27 semanas e estive sozinha em 25, é complicado para mim preparar tudo», explicou.