Declarações do treinador do Estoril, Bruno Pinheiro, na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave FC, após a vitória por 2-1 ante o Rio Ave, que vale o apuramento para os «quartos» da Taça de Portugal:

«É um dia de felicidade, mais até pelos jogadores do que para mim. Depois do que eles deram em campo, do que sofreram na segunda parte, aquela atitude toda que demonstraram, deixa-me extremamente feliz. Sofreram imenso para conseguir um bom resultado e saída a minha felicidade é mais pelos jogadores.»

«Desde o primeiro dia assumimos a mesma postura, queremos ser competentes e competitivos, temo-lo feito, os jogadores têm tido seriedade tremenda no trabalho, são atletas que fazem a vida fácil a um treinador e, quando assim é, conseguem-se coisas muito boas como hoje. Até onde podemos ir não sei, queremos é ganhar o próximo jogo.»

[Miguel Crespo:] «O Crespo é um jogador extremamente disciplinado no trabalho e focado. Sabe ouvir. Costumo dizer: os bons jogadores são os que ouvem e a seguir fazem. E o Crespo ouve e faz, tem uma compreensão do jogo fácil e, com toda a vontade que tem, acaba por ajudar. A nossa forma de jogar, a nossa metodologia de trabalho, tem princípios com alguma rigidez, mas os jogadores, dentro desses princípios, têm liberdade para fazer o que sabem. O Crespo faz o que sabe, tem liberdade para o fazer e encontrou um equilíbrio grande dentro da estrutura da equipa e merece o que de bom lhe acontece.»

«Tínhamos acabado de fazer 72 horas do jogo anterior [ndr: em Chaves]. Desde que consigamos ter uma recuperação mental, acredito que vamos estar bem até final.»

[Marítimo no Funchal, nos quartos de final:] «Não penso muito nisso sinceramente, desde o primeiro dia falámos que era indiferente jogar em casa ou fora. Gostaríamos mais de jogar no nosso campo, mas em Alvalade ou no Marítimo, a dificuldade seria sempre muita.»