Roy Hodgson, selecionador de Inglaterra, depois da difícil vitória sobre o País de Gales (2-1), arrancada com um golo de Daniel Sturridge em tempo de compensação.

- Estávamos ansiosos por injetar mais ritmo no nosso jogo e ansiosos para persuadir os nossos jogadores a assumirem riscos e para terem mais confiança neles próprios na zona de finalização. Eles acabaram por responder muito bem»

- Estive um pouco menos estático do que estaria se não tivéssemos concedido aquele golo tardio diante da Rússia que nos roubou uma vitória merecida. Foi muito importante termos ganho hoje. Os galeses defenderam excecionalmente bem, com muitos jogadores no último terço do terreno. Foi preciso um grande desgaste para conseguirmos criar as oportunidades que criámos, mas estou muito contente por termos agora quatro pontos em dois jogos, que é o mínimo que podíamos ter face às exibições que fizemos.

- O Vardy estava cheio de confiança e não hesitei em lançá-lo ao intervalo. O Harry [Kane] pareceu-me cansado, trabalhou muito contra a Rússia e teve uma época muito longa e, nesse sentido, é bom termos alguém como o Vardy e também alguém como Daniel Sturridge e como o Marcus Rashford que podem entrar em campo e dar-nos novas soluções.

- As emoções…acho que toda a gente viu, quando marcámos aquele golo tardio. Corremos o risco de esmagar as nossas cabeças contra o teto do banco onde estávamos sentados, porque saltámos todos de forma espontânea. Mas acho que foi um momento merecido depois do que passámos no sábado à noite, depois de concedermos aquele empate num jogo em que jogámos tão bem.

- Se foi a minha melhor dupla-substituição? Quando se está há tanto tempo no futebol como eu, é difícil ter noção dessas coisas. Foi a minha melhor dupla-substituição em fases finais do Euro, mas vão acontecer mais neste torneio em que os jogos são muito competitivos e toda a gente tem 23 jogadores. Ainda ontem vimos a França contra a Albânia com o Pogba e o Griezmann a entrarem tarde no jogo.