A derrota da sexta-feira no particular com a França não vai ter reflexos negativos na partida contra a Albânia, a contar para o apuramento para o Euro 2016. Quem o garante é Ricardo Quaresma, que antecipou o jogo desta segunda-feira.

«Não fez mossa. Queremos jogar bem e ganhar. A França já é passado e o mais importante é amanhã», começou por dizer o extremo, de 31 anos.

Portugal vai entrar em campo já a saber o resultado do jogo entre a Dinamarca e a Arménia. Caso a seleção dinamarquesa seja derrotada em solo arménio, a equipa das quinas garante já o apuramento para o Euro em caso de vitória sobre a Albânia. Ricardo Quaresma garante não estar a pensar já em festejar.

«Se temos o champanhe preparado? Não gosto muito de champanhe. O mais importante é trabalharmos e jogarmos como temos feito. Temos vindo a fazer grandes jogos e a ter grandes vitórias. O mais importante é estarmos unidos e preparados para as dificuldades», alertou.

«A Albânia é uma equipa muito agressiva. Pressiona muito bem e sai muito rápido para o contra-ataque. É uma grande seleção e é por isso que ainda não tem nenhuma derrota. Espero que amanhã possam ter a primeira derrota», perspetivou.

O atual jogador do Besiktas falou sobre o novo meio-campo que Portugal vai forçosamente apresentar no jogo desta segunda-feira devido ao castigo de Tiago e às lesões de João Moutinho e de William Carvalho. Quaresma garantiu que os jogadores escolhidos vão dar conta do recado e disse não perceber por que razão esse tema está a ser tão discutido. «Os jogadores que jogaram no meio-campo [contra a França], jogaram bem. Não é novidade para ninguém o valor que têm. Não sei por que batem sempre na mesma tecla. Temos um grande meio-campo, com grandes jogadores.»

Quaresma desvalorizou a possibilidade de começar o jogo com a Albânia no banco: «O mais importante é estar neste grupo. As coisas têm corrido bem e tenho a confiança do treinador e isso é o mais importante. Se vou jogar, não sei, mas estou pronto para ajudar os meus colegas. Dentro ou fora do campo, temos de estar todos juntos», concluiu.