Cinco anos depois da mítica final do Stade de France, Portugal e França voltam a defrontar-se num Campeonato da Europa, desta feita no de 2020, e em jogo a contar para a última jornada do grupo F.

Em conferência de imprensa, Hugo Lloris recordou essa final de 2016. «Remate do Eder? Não é uma má recordação. É uma final. Desperta muitas emoções. É uma memória dolorosa. Foi um cenário difícil para os franceses, mas isso já faz parte do passado», começou por dizer o guarda-redes do Tottenham.

«Depois construímos o sucesso com uma vitória no Campeonato do Mundo na Rússia e essas duas coisas estão interligadas. Amanhã será um jogo diferente. Um jogo difícil para as duas equipas, mais ainda para Portugal», prosseguiu.

As duas seleções defrontaram-se por duas vezes na Liga das Nações, e Lloris reconhece essas experiências são importantes, apesar de serem competições diferentes.

«Pensamos no que fizemos no passado. Isso serve de experiência, mas a competição é diferente. Já estamos classificados, mas o objetivo é ganhar todos os jogos. Os portugueses têm mais a perder do que nós. Queremos chegar aos oitavos de final com moral. Encontrámos algumas dificuldades tanto contra a Alemanha como contra a Hungria. Todos os jogos vão ser difíceis, independentemente do adversário», defendeu.

O capitão gaulês congratulou-se com o facto de a partida ser à noite, o que vai permitir jogar com menos calor, e desvalorizou o facto de a França entrar em campo já qualificada para a próxima fase.

«Não podemos entrar em campo a pensar que já estamos qualificados. Temos de entrar sempre para ganhar. O nosso objetivo é continuar a ganhar confiança. Temos um grande desafio contra o campeão em título e a partir daí começa uma competição absolutamente diferente», atirou.