Falando aos jornalistas na apresentação de resultados da empresa, o responsável adiantou que «neste momento não estão previstas (aquisições), mas há um conjunto de cenários que estamos a preparar. Quando há uma alteração tão estruturante convém à administração propor um cenário, um caminho, aos accionistas», cuja reunião será ainda este mês.

O responsável adiantou ainda que estão a «preparar a nossa opinião para a remeter às autoridades, nomeadamente à Autoridade da Concorrência, que nos pedia a nossa opinião», sendo que será apresentada até dia 13 de Março.

Separação das redes faz todo o sentido

Para Diogo da Silveira, «faz todo o sentido», separar a rede cabo da rede de cobre, mas terão de ser salvaguardadas outras situações para que faça sentido.

«A separação entre o Cabo e o Cobre faz todo o sentido, porque do ponto de vista da concorrência esta aumenta. Agora se se separar as redes e o acesso aos serviços não mudar, só se muda a aparência».

«Vamos ter de analisar o conjunto dos elementos para ver se favorece a concorrência», adiantou.

Sobre a possibilidade de a ONI se tornar um operador virtual com esta separação, o CEO adiantou que «vão de certeza surgir oportunidade que teremos de analisar. Depois vamos ter de ver é quem as agarra».