A Itália empatou nesta quinta-feira com a Islândia e somou o primeiro ponto nesta edição do Europeu feminino.

Depois de ter entrado a perder, valeu à equipa italiana um golo de Valentina Bergamaschi, na segunda parte, que garantiu o empate.

Apesar de ter apenas 25 anos, Bergamaschi é a capitã do Milan e a jogadora de sonho de qualquer treinador. É incansável e pode jogar em ambos os flancos, encarregando-se do trabalho ofensivo e também defensivo.

É o que se costuma chamar «o pulmão» da equipa.E no caso dela, é irónico que assim seja.

Isto porque quando questionada do porquê de ter optado pelo futebol, foi taxativa na resposta: «Porque em criança tive uma embolia pulmonar grave e o médico recomendou um desporto que me obrigasse a correr muito.»

Jogou na Suíça entre 2014 e 2017, vencendo a dobradinha na última época no Neunkirch e terminou como melhor marcadora do campeonato, com 24 golos. Apesar de ter apenas 25 anos, tem sido presença regular na seleção italiana desde 2014, tendo vencido medalhas de bronze no Europeu e no Mundial sub-17, no ano em que se estreou na seleção principal.

Este texto foi baseado no perfil de Valentina Giacinti, que pode ler no dossier dedicado às 23 jogadoras da seleção italiana, um dos vários conteúdos publicados no âmbito da Guardian Experts’ Network, a rede de meios de comunicação que tem o Maisfutebol como representante português para partilha de informação relativa ao Euro 2022 feminino.