Helton

Uma saída a punhos ligeiramente mal calculada foi o lance mais delicado em que teve de intervir em toda a primeira parte. O Lyon não atacou muito e, quando o fez, não acertou na baliza protegida pelo brasileiro ou, acertando, não o fez com a convicção necessária.

Maicon

Ganhou alguns duelos nas alturas, controlou as ações de Gomis e deu nas vistas numa louca correria para evitar um lançamento lateral ainda na primeira parte. Não mostrou mais porque o adversário não incomodou assim tanto. Na segunda parte voltou a tentar marcar de livre, mas saiu por cima.

Otamenti

Bem nas alturas apesar de uma falha na área. Um salto mal calculado que Gomis não aproveitou. Um pequeno deslize que não manchou uma atuação serena. Vai criando alicerces ao lado de Maicon.

Mangala

Surpreendeu. Começou muito ofensivo e até esteve a centímetros de desviar um centro de Christian Atsu, logo aos 8 minutos. Não é fácil esquecer que é uma adaptação, mas o francês até fez por isso, realizando um jogo certinho, ao qual faltou a profundidade ofensiva que Alvaro Pereira e Alex Sandro costumam acrescentar. Mas Mangala, sendo mais discreto, realizou um par de ações que motivaram palmas e o galvanizaram para continuar abnegado missão que já pareceu mais impossível.

Fernando

Os anos passam e Fernando fica. Incólume, qual eucalipto, a secar eventual concorrência. Disponibilidade máxima, entrega total e o sentido posicional do costume, numa semana que até nem foi em pleno, devido a lesão. Talvez por isso tenha saído logo ao intervalo.

Defour

Tentou jogar prático e carrilar jogo para o ataque, mas encontrou muitos caminhos tapados. Faltou-lhe arte para encontrar as soluções que as exigências pediam. Aliás, a prestação de Defour foi um paradigma perfeito do que tem sido, quase sempre, o belga desde que aterrou no Dragão: não esteve mal, mas também não foi brilhante.

Lucho Gonzalez

Tentou fazer a diferença com passes a abrir a defesa francesa, mas acabou por não ter o acompanhamento devido. Ainda assim foram dos seus pés e do jovem que saíram os lances de maior clarividência do ataque azul e branco na primeira metada.

James Rodríguez

Já nem a camisola deixa dúvidas: James é mesmo um 10. A partir da ala, esteve escondido e pouco em jogo na primeira parte, ainda que, numa ação simples, tenha entregue bem a Jackson Martínez, um lance resolvido por Lloris. Depois fugiu muito para o meio, o seu habitat natural. Miguel Lopes viu-se sozinho várias vezes e o flanco direito não conseguiu carburar, por isso. Na segunda metade foi mais incisivo e tentou várias vezes o remate, até ser substituído.

João Moutinho

As bancadas brindaram-no com uma das ovações da noite e Moutinho tratou logo de mostrar serviço, chamando a si a responsabilidade de pensar parte dos ataques da sua equipa. A bola foi passando sempre por si, mas na frente houve mais problemas.

Varela

Não conseguiu agitar tanto as hostes como Christian Atsu. Teve menos tempo e as características também são diferentes.

Djalma

Ao contrário de James, colou-se à linha e foi a partir daí que tentou fazer alguma coisa. Algumas iniciativas mas nada de muito relevante.

Kléber

Está atrás de Jackson Martínez e também não conseguiu mostrar mais nos poucos minutos que teve.

Rolando

Matou saudades da dupla com Maicon e não teve trabalho.

Iturbe

Foi o último a entrar e, naturalmente, limitou-se a tentar tocar na bola.

Como jogaram os novos