Rui Lopes foi colega de Jorge Jesus no Olhanense e fez, mais tarde, parte do plantel do Benfica durante dois anos (1977 a 1979). Mas o treinador John Mortimore não lhe deu grandes oportunidades.
«Não tenho mágoa pela forma como terminaram as coisas no Benfica. Sempre fui desejado. Saí porque quis, porque queria jogar mais. A equipa tinha jogadores fabulosos e não havia oportunidades», refere, antes de uma crítica ao protótipo do jogador moderno.
Um tal de Jorge Jesus num jogo com 35 anos
«Hoje é tudo mais fácil, há sempre a opção de ir para o estrangeiro, que na altura não era tão simples. Agora, quem faz três dribles já é jogador...»
A Olhanense continua a merecer muito carinho por parte de Rui Lopes. A passagem pelo Algarve foi marcante e, por isso, o treinador segue com atenção o percurso dos pupilos de Jorge Costa.

«Não vejo a Olhanense a fazer uma gracinha no Dragão. Acho que até pode ser um bom jogo, a Olhanense passa um bom momento, mas não me parece que o F.C. Porto vá facilitar, apesar de oscilar um pouco este ano. E depois a Olhanense tem vários jogadores cedidos pelo F.C. Porto... Não digo que vão facilitar, até porque quererão mostrar serviço, mas é complicado. O F.C. Porto é muito forte.»