Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, após a derrota frente ao F.C. Porto

«Foi um jogo intenso, bom de se ver. Houve domínio do F.C. Porto, como era expectável. A nossa equipa esteve bem organizada, muito bem a defender, mas com dificuldades nas transições e a transportar a bola. Continuámos a defender bem e depois melhorámos nesse aspecto, com três ou quatro jogadores, o que jogando contra uma equipa mais forte, nos expôs. Aí o jogo abriu um pouco mais. Faltou definição no último terço e o F.C. Porto desbloqueou o jogo com um golo soberbo, que só está ao nível dos jogadores que o F.C. Porto tem. Quando não encontram soluções colectivas, há momentos e pormenores que definem quem é o mais forte. Não vale a pena estar com desculpas e argumentos. Perdemos e há que dar os parabéns ao adversário. Em função do que aqui fui dizendo, os nossos jogadores estão de parabéns por tudo o que fizeram. Acho que o resultado é penalizador para a minha equipa. Há que aceitar, é futebol. Não foi possível manter a invencibilidade. Vamos ver se terminamos o campeonato só com uma derrota em casa.»



[Europa?]

«Eu nunca assumi isso. Não tem a ver com tempo, tem a ver com realidade. A manutenção é um dado adquirido, em função do nosso trajecto. Se, quando chegarmos aos últimos jogos, tivermos a possibilidade de alcançar uma classificação que nos honre e permita ir à Europa não enjeitaremos essa possibilidade. Mas isso não nos faz tirar o sono nem é um cavalo de batalha.»