Alexandre Faria, presidente do Estoril, garantiu que a bancada que teve de ser evacuada durante o jogo com o FC Porto não teve «nenhum abatimento», frisando ainda que nunca houve «nenhuma circunstância de perigo para as pessoas».

Em declarações à Agência Lusa, o presidente dá a sua versão, justificando o motivo para a segunda parte não ter sido jogada.

«O jogo não foi retomado, não por falta de segurança da infraestrutura, mas por falta de segurança das pessoas, porque houve uma deslocação de adeptos da equipa adversária e que ocuparam em número excessivo uma zona do estádio», defendeu.

Curiosamente, esta versão contraria a do próprio Estoril que, em comunicado divulgado na noite do jogo, tinha revelado que «a interrupção está ligada ao facto de parte da bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota ter tido um abatimento no centro».

De resto, Alexandre Faria mostrou-se confiante de que o relatório a elaborar pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre o incidente «irá confirmar a segurança da estrutura instalada e dissipar a tentativa de confusão que se está a querer lançar».

«A obra cumpriu não apenas todos os requisitos requeridos em termos técnicos, como foi devidamente acompanhada e teve o escrutínio rigoroso de entidades como a UEFA, a Federação Portuguesa de Futebol, a Liga de clubes e todas as entidades públicas que tinham de se pronunciar», garantiu.