Oficializada a integração de Angelino Ferreira, como candidato a presidir o Conselho Fiscal e Disciplinar, e de António Tavares, como candidato a presidente da Mesa da Assembleia Geral, na lista de André Villas-Boas, o candidato à presidência do FC Porto recusou alinhar na «retórica» de Pinto da Costa.

Na sede de campanha, na Boavista, e perante cerca de uma centena de apoiantes e sócios do clube, Villas-Boas optou por «valorizar» o debate interno, ao invés de comentar a entrevista do presidente dos dragões à RTP.

«Entrar num bate boca dessa natureza não valoriza o FC Porto. Sinto a vontade de mudança. Dizer que somos apoiados por inimigos é falso e uma falta de respeito para com os associados. A minha candidatura marca-se pela positiva, sobre o futuro, a sustentabilidade financeira, e são esses os problema que me interessam, e não debater as retóricas do passado, que há muito foram ultrapassadas», argumentou, questionado pelos jornalistas.

Em todo o caso, referiu, tal como há uma semana, que a gestão «disfuncional, o deteriorar da condição desportiva e o distanciamento dos associados» são preocupações que galvanizaram a candidatura

Sobre a escolha de Angelino Ferreira, o antigo treinador lembrou a amizade com o outrora administrador da SAD portista. Quanto a António Tavares, o candidato à presidência do FC Porto agradeceu a amizade recente, de quatro anos, que alavancou a candidatura.

«Fez parte do conjunto de pessoas que vê, em mim, o futuro do FC Porto. Tudo se iniciou com umas conversas à moda do Porto e, mais tarde, materializou-se a ideia e a intenção», explicou.

Por fim, André Villas-Boas voltou a frisar a vontade de, em caso de triunfo em abril, reunir com Sérgio Conceição apenas no final da época, a fim de não ser «disruptor na época desportiva».