Miguel Brás da Cunha – que encabeça um movimento independente a propósito das eleições do FC Porto, sendo apenas candidato ao Conselho Superior – apresentou, esta sexta-feira, 10 propostas para o Conselho Superior do clube.

A lista «Por um FC Porto maior, unido, insubmisso e eclético» reiterou a vontade de concretizar a «consagração estatutária do princípio do controlo maioritário da SAD por parte do clube».

Apontando o dedo ao «endividamento» como fator de «risco para o princípio inegociável do controlo do clube pelos sócios», Miguel Brás da Cunha propõe uma estratégia para proteger a «competitividade desportiva e o futuro».

Além disso, o movimento independente anseia promover «o alargamento dos modos e locais de voto nas Assembleias Gerais do FC Porto, com garantia absoluta da integridade do processo e do voto livre e secreto».

Deste lote de propostas importa realçar a ambição de investir em «equipas femininas», assim como na vertente lazer e social, com a «definição dos princípios de participação do clube em projetos de solidariedade social», reforçando a inclusão de pessoas com deficiência e incentivando a sua prática desportiva e participação na vida do clube.

Miguel Brás da Cunha – advogado e professor universitário – conseguiu  três assentos há quatro anos. O próprio argumenta que a sua equipa contribuiu para a «relevância do Conselho Superior», incentivando à realização de sete reuniões, «quase o dobro do mandato anterior».

Em 2020, nas primeiras eleições do FC Porto com mais do que uma candidatura desde 1991, o movimento obteve 1302 votos (16,12 por cento).

Os sócios dos dragões voltam às urnas, desta feita no Estádio do Dragão, a 27 de abril. Além de Pinto da Costa, também André Villas-Boas e Nuno Lobo são candidatos ao cargo máximo no universo portista.