Paulo Fonseca saiu, entrou Luís Castro e as mudanças na forma de jogar e estar em campo do FC Porto são evidentes. Castro não tem falado muito sobre o antecessor e as ideias deste, mas na abordagem ao jogo com o Sevilha deixou uma achega relevante.

«Eu e o Paulo Fonseca pensamos de forma diferente. Nem melhor, nem pior, diferente», disse aos jornalistas, quando se discutia as últimas exibições da equipa.

Nessas exibições, o FC Porto teve prestações ótimas [Nápoles e Benfica, por exemplo] e outras menos felizes [Choupana]. Luís Castro apoia-se na génese humana para explicar esta irregularidade.

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«A irregularidade faz parte da vida. Mesmo nós, nos nossos empregos, nem sempre estamos bem. Às vezes queremos fazer dos jogadores máquinas, mas os jogadores têm emoções, sentem e aqui e li apresentam oscilações», sublinha Luís Castro.

«O que nós pretendemos é que a equipa nunca oscile e gostávamos de treinar mais para isso. Felizmente, não podemos treinar, porque estamos a discutir as provas. Isso é bom sinal. Muitas vezes os treinos passam só pela comunicação e observação de imagens. Não é a mesma coisa do que trabalhar no terreno».

Em relação ao Sevilha, Luís Castro sublinha, essencialmente, o registo nos dez últimos jogos oficiais: «tem oito vitórias e duas derrotas. Se tem este percurso é porque vale muito como equipa. Mas estamos mais focados em nós. Se estivermos bem nos nossos princípios, vamos conseguir um bom jogo».