Mas por partes.
Antes de mais, e quando questionado sobre até onde podia chegar o FC Porto, o guarda-redes brasileiro disse que podia ir longe. «Temos totais condições para fazer frente a qualquer equipar a nível mundial. Temos de ir com humildade, mas com grandes ambições», referiu.
«Cabe-nos a nós encararmos todos os jogos com o maior nível de concentração e responsabilidade possíveis.»
Pelo meio Fabiano foi questionado sobre se olhava para a titularidade no FC Porto como muitos outros jogadores antes dele olharam: a titularidade num clube que forma grandes jogadores e depois os vende aos maiores emblemas do futebol europeu.
«Não penso nisso», respondeu. Já estou num grande clube, que está sempre a disputar as grandes competições e que tem uma grande estrutura. Isso deixa-me feliz e orgulhoso.»
Fabiano, recorde-se, foi contratado depois de uma época de estreia muito boa no futebol europeu, ao serviço do Olhanense. Nas duas últimas épocas foi suplente de Helton, mas este ano aproveitou a lesão do compatriota para se afirmar como titular da baliza do FC Porto.
«Se é um motivo de pressão extra? Para mim é um ponto positivo e fico muito feliz por substituir um atleta de grande importância no clube e no cenário mundial. Isso só me motiva cada vez mais para estar em alto nível e à altura dele», referiu.
«Num clube como o FC Porto vivemos momentos bons e mau, mas procuro estar muito concentrado e preparado para evitar os erros que possam acontecer durante o campeonato.»
«Quando se joga num grande clube existe pressão e exigência. Temos que estar tranquilos com o trabalho do dia a dia e evitar os erros. A exigência é normal e relativa à grandeza do clube em que está.»
[artigo atualizado: 20h04]